sábado, 18 de dezembro de 2010

Quebrei a cara no amor de novo.
Deixa pra lá, quem quer saber...

Desci a montanha russa,
gritei sei lá o que, não vi mais nada.
Depois de tudo muito obrigada.

Eu tenho esse dor de vidro quebrado
dentro de mim, Bela Bartok.

No entanto, encarando os fatos,
hoje eu lembrei de um rock.

Estou mudada.
Eu te amei muito
muito obrigada

(Fátima Guedes)

* Sim,sim ando um tanto deprê... Tô colhendo meus frutos também.
Mas hj decidi que cabô. Já desaguei e desabafei tudo!
Me perguntaram: "Vc não se preocupa em todo mundo ler a sua dor? "
Respondi: "Nem ligo. Que não omito meus medos. Me mostrar "nua"me deixa vulnerável, mas jamais terão dúvidas de quem realmente sou. Prefiro pagar o preço."
Como diz Mário Quintana: "Tão bom morrer de amor e continuar vivendo!"

Na verdade não sinto saudade... Estou sim, muito magoada por este "ser" ter me desrrespeitado tanto, nem digo como mulher, mas como pessoa, sabem?

... e ainda por cima contar para outros a versão que me faz a "vilã", a "louca", a insensível, ec,etc,etc... Lamentável.

Imaturidade somada a falta de lealdade resulta nisso tudo. Mas assumo minha parcela de culpa, coloco minha viola no saco e sigo em frente.

Não tenho nada de santa! Só priorizo sempre o que considero mais importante e para mim virar a página e esquecer toda essa coisa é o que importa. Tem siuaçãoes e pessoas que não merecem estar nem em sua lembrança... Vero...

Agradeço ao meu querido Blog por ter sido meu companheiro e amigo insubstituível!
Prometo a ele que estamos virando a página. ;-)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Letra antiga mas tema atual. A gente aprende cada coisa né ?

Atiraste uma pedra no peito de quem só te fez tanto bem
E quebraste um telhado, perdeste um abrigo
Feriste um amigo

Conseguiste magoar quem das mágoas te livrou
Atiraste uma pedra com as mãos que essa boca
Tantas vezes beijou

Quebraste um telhado
Que nas noites de frio te servia de abrigo
Feriste um amigo que os teus erros não viu
E o teu pranto enxugou

Mas acima de tudo atiraste uma pedra
Turvando esta água
Esta água que um dia, por estranha ironia
Tua sede matou

Atiraste uma pedra no peito de quem
Só te fez tanto bem

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Intimidade...

Intimidade é coisa rara e prescinde de instruções. As revistas podem até fazer testes do tipo: “descubra se vocês são íntimos, marque um xis na resposta certa”, mas nem perca seu tempo, a intimidade não se presta a fórmulas, não está relacionada a tempo de convívio, é muito mais uma comunhão instantânea e inexplicável.

Intimidade é você se sentir tão à vontade com outra pessoa como se estivesse sozinho. É não precisar contemporizar, atuar, seduzir. É conseguir ir pra cama sem escovar os dentes, é esquecer de fechar as janelas, é compartilhar com alguém um estado de inconsciência.

Dormir juntos é muito mais íntimo que sexo.

(Martha Medeiros)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Pois é...

Quando a gente conhece uma pessoa, construímos uma imagem dela. Esta imagem tem a ver com o que ela é de verdade, tem a ver com as nossas expectativas e tem muito a ver com o que ela "vende" de si mesma. É pelo resultado disso tudo que nos apaixonamos.

Se esta pessoa for bem parecida com a imagem que projetou em nós, desfazer-se deste amor, mais tarde, não será tão penoso. Restará a saudade, talvez uma pequena mágoa, mas nada que resista por muito tempo. No final, sobreviverão as boas lembranças. Mas se esta pessoa "inventou" um personagem e você caiu na arapuca, aí, somado à dor da separação, virá um processo mais lento e sofrido: a de desconstrução daquela pessoa que você achou que era real.

Desconstruindo Flávia, desconstruindo Gilson, desconstruindo Marcelo. Milhares de pessoas estão vivendo seus dias aparentemente numa boa, mas por dentro estão desconstruindo ilusões, tudo porque se apaixonaram por uma fraude, não por alguém autêntico. Ok, é natural que, numa aproximação, a gente "venda" mais nossas qualidades que defeitos. Ninguém vai iniciar uma história dizendo: muito prazer, eu sou arrogante, preguiçoso e cleptomaníaco. Nada disso, é a hora de fazer charme. Mas isso é no começo. Uma vez o romance engatado, aí as defesas são postas de lado e a gente mostra quem realmente é, nossas gracinhas e nossas imperfeições. Isso se formos honestos. Os desonestos do amor são aqueles que fabricam idéias e atitudes, até que um dia cansam da brincadeira, deixam cair a máscara e o outro fica ali, atônito.

Quem se apaixonou por um falsário, tem que desconstruí-lo para se desapaixonar. É um sufoco. Exige que você reconheça que foi seduzido por uma fantasia, que você é capaz de se deixar confundir, que o seu desejo de amar é mais forte do que sua astúcia. Significa encarar que alguém por quem você dedicou um sentimento nobre e verdadeiro não chegou a existir, tudo não passou de uma representação – e olha, talvez até não tenha sido por mal, pode ser que esta pessoa nem conheça a si mesma, por isso ela se inventa.

A gente resiste muito a aceitar que alguém que amamos não é, e nem nunca foi, especial. Que sorte quando a gente sabe com quem está lidando: mesmo que venha a desamá-lo um dia, tudo o que foi construído se manterá de pé.

(Martha Medeiros)

Sim!

"Tenho o prazer de me danar e me recompor sozinha. Não preciso de muletas".
(Elis Regina)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Quantificando

Ontem me falaram que fui muito exigente... Indignada: "Euuuu??"
Responderam: "Sim, vc foi..."
Explicaram: " Você não pode pedir que alguém dê a você algo que ele não tem.

Como esperar compreensão de alguém que não entende nem o que leva dentro de si?
Como esperar respeito de alguém que não sabe SE respeitar?
Como pode te dar paz alguém que vive num maremoto?

E principalmente: como esperar amor de alguém que não ama a si próprio?"
Isso! Essas são as respostas...

Olhei para o lado e ... ninguém.
Ninguém na cama, no quarto, na casa, no meu mundo.

Tudo vazio! Você já "sentiu"o vazio?
Vazio de travesseiro, vazio de corpo, vazio de tudo!

Logo em seguida observei o lençol limpo, comprado ontem, forrado na cama bem esticadinho.

Todo fim gera inevitavelmente um recomeço...
De tudo se tira algo de bom.
Você tem que pesar, quantificar mesmo o que foi bom e o que foi ruim.
No meu caso, sinceramente, o bom é que acabou.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Adeus!

"...Quem é você pra me chamar aqui se nada aconteceu?
Me diz, foi só amor ou medo de ficar sozinho outra vez?

Cadê aquela outra mulher?
Você me parecia tão bem,
A chuva já passou por aqui, eu mesma que cuidei de secar,

Quem foi que te ensinou a rezar?
Que santo vai brigar por você?
Que povo aprova o que você fez?
Devolve aquela minha tv que eu vou de vez...

Não há porque chorar por um amor que já morreu,
Deixa pra lá, eu vou, adeus.
Meu coração já se cansou de falsidade"