Todos os meus amores, minhas dores, minhas palavras (sim, pq tem coisas que ficam muito melhores quando são lidas).Me colocarei aqui inteira e nua, sem mascarar nada principalmente meus defeitos. Sejam bem vindos!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Preciso de certezas para viver...
"Se tiver coragem, eu me deixarei continuar perdida.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Adoro essa letra e não curto a Pitty,... Coisas de quem é louca por música.

Aquela foi de longe a mais cruel
Um silêncio profundo e declarei:
"Só não desonre o meu nome"
Você que nem me ouve até o fim
Injustamente julga por prazer
Cuidado quando for falar de mim
E não desonre o meu nome
Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome
Não importa se eu não sou o que você quer
Não é minha culpa a sua projeção
Aceito a apatia, se vier
Mas não desonre o meu nome
Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
domingo, 6 de setembro de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009

sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Carinho constante...
domingo, 23 de agosto de 2009
Coisas de Clarice...

"Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos."
"Não sei separar os fatos de mim,e daí a dificuldade de qualquer precisão,quando penso no passado."
"Você as vezes não estranha de ser você?"
"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
* Hj estou num dia cinza e chuvoso. Num desses dias que vc precisa de coisas que parecem ser inalcansáveis e inatingivéis. É, esses dias de fraqueza mesmo...
sábado, 22 de agosto de 2009
Fragmentos...

Alanis Morissette - Offer

quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Thatá, minha flor - Meu poema...

Mário Quintana
* Orquídea rara! Mas poucos sabem nos ver de dentro pra fora, como fizemos.
Conhecemos tudo de dentro e por último olhamos na cara uma da outra e dissemos assim: " É exatamente isso! Ela é exatamente o que é: Mulher linda que quero na minha vida pra sempre"
E dissemos isso silenciosamente, mas escutamos simultaneamente. Te amo !
Carla

Carlos Drummond de Andrade
* Linha, linda,linda! Nos vemos tão poucas vezes mas essas poucas vezes são o alimento dos nossos sorrisos, mesmo que rolem lágrimas, tristezas... a certeza absoluta que fazemos parte da vida uma da outra IRREMEDIAVELMENTE é o que dá forças para meu coração se acalmar e meu espírito nunca perder a fé no ser humano. Amo vc e tudo farei pra te ver feliz!
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Paciência

terça-feira, 11 de agosto de 2009
Canção do dia de sempre * Para Kel...

A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
(Mário Quintana)
Foi difícil escolher um texto dele que se encaixe. Ele é tão assim... maravilhoso que chega a ser irritante de bom!..rsrs
Uma pequena lembrança no meu blog para alguém que sabe exatamente o que significa SER HUMANO. Bjs Kel
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Corpo e Alma
Este excesso de realidade me confunde.”
(Adélia Prado)
terça-feira, 9 de junho de 2009
Sutilmente
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
(Samuel Rosa / Nando Reis)
* Estou completamente apaixonada por essa letra!
"Suplico que não me mate, dentro de ti..."
As vezes nos faltam palavras, então vem esses caras maravilhosos e nos traduzem...
sexta-feira, 29 de maio de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Amo muito tudo isso!!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Quando o amor vacila

sábado, 16 de maio de 2009
sábado, 9 de maio de 2009
Oração à Omulu

terça-feira, 5 de maio de 2009
sábado, 2 de maio de 2009
MEU FOCO
Não sei viver sem paixão. Não sei viver sem o arrepio, sem o muito, sem o exagerado.
Não é que eu goste do difícil, do dolorido, do inatingível... Não é isso... Só PRECISO da paixão! Sem ela, não me movo, não tem graça, não me brilha, não me toca.
Não sei viver com mentiras. Nem minhas e nem dos outros. Os outros mentem, ok... Mas rezo pra que não me deixem suspeitar; pq quando acontece fatalmente é verdade.
Eu algumas vezes por ser mais fácil tento mentir pra mim. Não cola! Não deixo que se instale o medo de ser vista como “aquela que está sempre errando”. EU sei que posso me ler como “aquela que está sempre tentando” mas de uma maneira tão forte e tão viva que só Ela/Eu sabem o preço. Não importa, eu pago.
Ah, tá... Você vai dizer: “Mas será que você não percebe que assim sofre-se mais?”
Claro que sim! Ô se sim... Mas... EU VIVO! Da maneira que eu sei e me delicio.
Não ter o pé atrás traz resultados catastróficos, mas o sorriso quando vem é “um sorriso de verdade! Quando vem o abraço sei que estou abraçando com minha alma!
O beijo é mais quente, o gozo é maior.
Não sei viver na incerteza de nada. O talvez me poda, me enerva e me limita, deixo de ser eu pra ser alguém que espera o porto seguro. Não quero esperar o meu porto seguro, quero tê-lo meu! Sabendo exatamente onde e como posso descansar sem maremotos inesperados.
Se espero demais da vida? Pode ser... SIM! Confesso! Mas se ela pode me exigir forças tiradas Deus sabe lá de onde, se ela pode me tirar e me dar o que ela quiser e hora que pretender, posso sim querer a tão famosa via de mão dupla. Até mesmo pq na verdade, tudo que tenho e que sou, é resultado do meu próprio plantio.
Posso colher brisa ou tempestade, vai saber? Mas a certeza da colheita é o que faz o coração bater acelerar e descompassar tudo! É isso! DESCOMPASSAMENTO!
Isso é pra mim a VIDA!
Posso parecer meia nublada, fora de foco... Mas você nunca vai me reconhecer a olho nu. Tente se aproximar... Mas TENTE de verdade!
Dispa-se do que tapa sua percepção e você verá que meu sorriso pode estar escondido em qualquer canto de mim, não precisa ser nos lábios.
Só sei fazer assim, ao extremo!
Só sei me dar inteira. Só sei comer inteira.
Não me veja como você quer, me veja assim: Ardendo sempre no fogo que eu ascendo, por puro prazer de seguir por onde me levam meus próprios pés.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Pelo o que me diz respeito
Eu sou feita de dúvidas
O que é torto, o que é direito
Diante da vida
O que é tido como certo, duvido
E não minto pra mim
Vou montada no meu medo
E mesmo que eu caia
Sou cobaia de mim mesma
No amor e na raiva
Vira e mexe me complico
Reciclo, tô farta, tô forte, tô viva
E só morro no fim
E pra quem anda nos trilhos cuidado com o trem
Eu por mim já descarrilho
E não atendo a ninguém
Só me rendo pelo brilho de quem vai fundo
E mergulha com tudo
Pra dentro de si
Lá do alto do telhado pula quem quiser
Só o gato que é gaiato
Cai de pé...
Martha Medeiros
* Juros que amoooo essa mulher! Nossa...

terça-feira, 14 de abril de 2009
Vulcão

Quero uma boca carnuda, macia. Desnuda de palavras certas, pronta para berrar.
Quero um vulcão ameaçante, com larva, erupção, todo a se molhar.
Quero um corpo sem-vergonha, com tesão.
Que se disponha a mim com absoluta paixão!
Lado Marginal

O vento que soprou em mim agora trouxe de você um pouco... Teu cheiro...
Cheiro de amor e tesão.
Meu coração que já bate rouco, que só tem de louco esse querer sem medida.
Paixão descabida e inconseqüente.
Ninguém foi inocente. Foram somente dois corpos despidos de qualquer culpa, realidade.
Essa vontade, saudade...
Bocas se olhavam, olhos devoravam.
As mãos passeavam livres e soltas pela tua selva pequena e mortal.
Ah! Tuas esquinas, becos escuros.
Você foi o lado marginal do meu corpo, o mal mais puro que meu gemido pode gritar.
O corpo mais pleno, sedento, maravilhoso! Que fez do teu toque, sorriso e olhar, minha forma mais bonita de gozo.
Texto de: Elaine Natal
Gente, escrevi esse texto aproximadamente no ano de 1989.
Tenho um carinho gigantesco por esta escrita. Divido com vcs.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Arrebentação!!!

Sou eu mesma dentro e fora de qualquer lugar
Sou eu mesma sorrindo ou não, para mim, por mim, sou tudo
A festa de viver com força traz ressacas
Bebo todos os goles, como de tudo, sempre com uma calma irritante
Amo de todas as formas e quase nunca odeio
Estilhaços de corações são bonitos, mas nunca tentei colar nenhum
Me alimento como quem nunca comeu e ainda consigo sentir o gosto
Não termino nunca, estou sempre recomeçando com a alegria do novo, do desconhecido
Inundo-me de sentimentos para não ficar vazia
Tudo me serve, tudo me alimenta de alguma forma
E quando o mar revolto, transborda; deixo a maré subir, vazar pelos olhos, pelos poros
Tenho um vulcão, mas não queimo, só sei arder. Porque queimar dói.. arder, arrepia
Tenho uma tal ventania que me arrasta, me guia
Tenho a dor, um “que” de tristeza que me salva das gargalhadas nervosas de quem não sabe o que dizer
Não me peça menos, pq não sei medir
Não me olhe, sinta...
Tenho certezas, mas a dúvida é que me leva, que me sustenta
Pois o que me acalma é o que me arrebenta.
Texto: Elaine Natal
domingo, 12 de abril de 2009
Há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista.
Sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada.
Florbela Espanca
quinta-feira, 9 de abril de 2009
quarta-feira, 8 de abril de 2009
A R R E M E S S O

segunda-feira, 6 de abril de 2009
Bruninha e Babi
Gente, eu Amoooooo esse texto!!!!

Assisti ao filme Mentiras Sinceras com uma pontinha de decepção - os comentários haviam sido ótimos, porém a contenção inglesa do filme me irritou um pouco - mas, nos momentos finais, uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração.
Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou ouvir. E eu pensei: como é fácil libertar alguém de seus fantasmas e, libertando-a, abrir uma possibilidade de tê-la de volta, mais inteira. Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala.
Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é este tipo de nudez que nos atrai.
Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente, se sabe. Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados. Tão banal, não? E no entanto essa banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ela é - ou foi - importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente.
Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois. Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós - e este "a nós" inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somos sádicos e ávaros ao economizar nossos "eu te perdôo", "eu te compreendo", "eu te aceito como és" e o nosso mais profundo "eu te amo" - não o "eu te amo" dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim o "eu te amo" que significa: "Seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo".
Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto.
Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.
Martha Medeiros
Pra você meu grande Bem!

A precisão da boca que erra ... Sempre de propósito.
Nas minhas mãos as suas que me tremem a alma de puro contentamento seja do que for. Nos vão dos seios transpiro, espero, anseio... O que vem me tocar? Tudo isso me acompanha em sonhos, em pensamentos como aqueles que temos quando estamos no ônibus sozinhas ao lado de alguém que nunca vimos... A viajem é inevitável.
Há vida aqui dentro, que pulsa, exigente, curiosa de teus olhos, como será que você olha prá mim? Queria ver esse momento, do lado de fora, expectadora...Há vida (e tanta vida!) em você, no coração: palavras, na alma: seu solhos.
Tenho amor, pressa e tanto mais para te dar! Porém suponho que nunca te entregarei "tudo" (tudo é demais! Imagina não faltar nada para desejar?).
Te dou minhas faltas, minha foto, nossa história inimaginável, surreal mas tão verdadeira quanto o pôr-do-sol.
Que seus olhos me sigam por onde eu for, que meu vento sopre na direção desejada, contrariando estatísticas...Que no final - começo de tudo - nossa bússola virgem oriente os nossos corações.
sábado, 4 de abril de 2009
Amor

Amor...
Aos que não casaram,
Aos que vão casar,
Aos que acabaram de casar,
Aos que pensam em se separar,
Aos que acabaram de se separar,
Aos que pensam em voltar...
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta.
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna. Casaram.
Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Agressões zero.
Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor, só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos,
acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar. Amar, só, é pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança. Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.
É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, "solamente", não basta. Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia,tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade.
Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande, mas não é dois. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!
Arthur da Távola
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Eu me acerto

No final dá tudo certo de algum jeito
Eu me acerto, eu tropeço
E não passo do chão
Pode ir que eu aguento
Eu suporto a colisão
Da verdade na contra-mão
Eu sobrevivo
E atinjo algum ponto
Eu me apronto pro dia seguinte
Escovo os dentes
Abro a porta da frente
Evito a foto sobre a mesa
E ninguém aqui vai notar
Que eu jamais serei a mesma.
Escovo os dentes
Abro a porta da frente
Evito a foto sobre a mesa
E ninguém aqui vai notar
Que eu jamais serei a mesma.